SINOPSE
“FRACOS”, THRILLER PREGUIÇOSO E SEM GRANDES INOVAÇÕES
O cinema pede isso. Pede releituras inovadoras, pontos de vista diferentes, reconstrução aperfeiçoada do mesmo. Mas os irmãos Cohen não o fazem em “Onde os fracos não têm vez” (No Country for old men).
Um filme que não se utiliza de trilha sonora (exceto em uma cena) para criar tensão no seu público e têm cenas óbvias de perseguição, faz parecer preguiçosa a fuga de Javier Bardem e desnecessária a presença de Tommy Lee Jones no filme. A propósito, o que esse último faz no filme?
Saiu do clássico O Homem que Matou o Facínora (1962), de John Ford, a frase que define o Velho Oeste: "Entre a verdade e a lenda, publique-se a lenda". Da mesma forma, quando um pistoleiro entra num saloon, é a imagem que fazem dele, e não sua eventual rapidez no gatilho, que vale mais.
Talvez por isso, Tommy Lee teve seu papel incluído no filme. Para mitificar o personagem de Javier. Mas questiono a forma que foi apresentada.
Já Anton Chigurh, personagem de Javier, está perfeitamente bem construído e consegue destaque no filme por sua atuação (ganhou o prêmio de melhor ator coadjuvante no Screen Actors Guild Awards e no Globo de Ouro), criando pânico e tensão por onde passa, sendo frio e sanguinário quando “precisa” (ele poupa a vida de uma pessoa utilizando uma moeda).
Avaliação: quando tiver tempo
10 motivos não óbvios para você assistir
- A arma de Anton Chigurh
- A perseguição e morte de um Pit Bull
- Cara ou coroa
- Assassino bebendo leite
- A tensão no segundo hotel (antes de começar a perseguição)
- Los Mariachis
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18.2.08
Onde os fracos não têm vez - 2007
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Um comentário:
Acabei ficando meio perdido no final...
Acho q perdi alguma frase...
O filme é bm amarrado, mas nao gostei mt
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